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sábado, 22 de junho de 2013

APLAUSOS E VAIAS!!!




PARA QUEM PREFERE FINGIR QUE VIVE NUMA DITADURA... PARA QUEM, COMO DIZIA PLATÃO, DEMOCRACIA NÃO SERVE. PARA QUEM PRECISA DE CABRESTO, DE GUIA.

Um país onde o dirigente ou a dirigente manda em tudo e em todos não é Democracia, é monarquia absolutistaou é regime ditatorial. 

Um governo democrático consiste no equilíbrio de poder. Ainda bem, porque se tivéssemos um presidente totalitarista quem o deteria? Quem vigiaria seus atos? Quem o fiscalizaria? Como no Irã, na Síria, Líbia. 

TODA A A LUTA NO ORIENTE FOI PARA ELES TEREM O QUE NÓS TEMOS: EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS PODERES, DEMOCRACIA. Isso não fui eu quem inventei, foi Montesquieu, filósofo francês do século XVII. 

O problema é quem parece não querer saber de coisa alguma. Há um número de pessoas que, alienadas como sempre, preferem ser guiadas, ser manipuladas e servir de manada a ler e buscar informação antes de falar do que nem sabe. 

Protestar... Aplausos!
Protestar por protestar... vaia!
Pesquisar antes de se expressar ... Aplausos!
Compartilhar por compartilhar ... vaia!
Protestar por causas justas e factíveis ... Aplausos!
Protestar por utopias, idiossincrasias e 'tiros no próprio pé' - vaia

Alguns estão querendo que a nossa presidente interfira em tudo diretamente. Que ela, em outras palavras, feche o congresso, será que é isso? Que ela, em palavras mais claras ainda, dê um golpe de estado e instaure aqui uma nova ditadua??? 

Sim, porque é isso. Querer que UMA PESSOA mande e controle tudo é ditadura. 
Acordou, Brasil??? Ah, que bom! Então, agora, comecemos a raciocinar!!!




terça-feira, 18 de junho de 2013

PORQUE IMPEACHMENT NÃO É A SOLUÇÃO.





Os protestos que sacodem o Brasil são o grito sufocado de anos de injustiças, roubos, mentiras e exploração. Sem falar de uma incompetência generalizada e de uma má vontade patológica de muitos políticos.
Entretanto, não nos esqueçamos que moramos em uma federação democrática, composta por três poderes harmônicos entre si e com igual importância: Executivo, legislativo e judiciário. Não nos esqueçamos também da autonomia dos Estados. 
Falar em Impeachment da presidente é uma grande estupidez. É jogar toda esta energia, todo este movimento pelo ralo, pelo esgoto. Fizemos um impeachment no passado e para quê? Para colocar no poder o governo mais neoliberal que já tivemos. E é por conta deste governo neoliberal que hoje estamos como estamos ou alguém ainda acredita que foi o PT que começou tudo isso? Como eu disse outro dia... maldito PT que causou até a queda de Lúcifer do céu, a expulsão de Adão e Eva do Éden, que afundou o Titanic, que, se brincar, provocou o Big Bang.
Ora, sejamos coerentes, o PT sozinho não tem tanto poder assim. Tirar a Dona Dilma da presidência não vai resolver nada. Se for para tirar, temos de tirar muita gente, como foi feito na Finlândia, mas não aparece por aqui, porque é assustador demais para os políticos e para os poderosos, verdadeiros donos do Brasil.
O que precisamos, na verdade, é de uma reforma política radical (na acepção de raiz), consistente e duradoura. Algo que mexa com todos os cidadãos brasileiros. Porque política não começa no Palácio do Planalto, política começa dentro da casa de cada um de nós.






segunda-feira, 17 de junho de 2013

EIS QUE SE APROXIMA O GRANDE E REAL PROTESTO, AQUELE QUE PODE, DE FATO, MUDAR ALGUMA COISA




Mudar nosso cenário político escolhendo bons candidatos - eis a verdadeira arma da democracia e eu diria que, hoje, no Brasil, achar estes bons políticos é como o velho ditado "procurar agulha no palheiro", mas é o que teremos de fazer. 

Parece, enfim, que chegou a hora de chamar para nós a responsabilidade. Não dá para viver colocando a culpa no governo. É preciso se mexer e pesquisar. É preciso investigar cada candidato muito cuidadosamente. É preciso, em outras palavras, milhões de manifestações individuais nas próximas eleições, cada um  em sua casa, na sua comunidade, sua vizinhança, bairro, escola, igreja, trabalho, NA INTERNET etc, buscando informações dos seus candidatos, comparando, pesquisando, lendo, ESTUDANDO, enfim. 

Em outras palavras, já que o Brasil acordou e já não "dorme em berço esplêndido"  vamos parar de esperar e agir de verdade. Agir criticamente. Agir pensando, refletindo. Agir conhecendo candidatos e escolhendo gente que não deixe jamais nossa situação chegar aonde chegou novamente.

Protestar é lindo, mas saber escolher é melhor ainda. 
E para isso, não bastam milhares, é preciso milhões.

Milhões trabalhando juntos. Votar não é um exercício de um dia, mas de vários meses. Uma pesquisa leva tempo. Quem vai fazer um doutorado, leva quatro anos ou mais estudando, isso sem contar o que estudou antes - Mestrado e graduação - para se formar... imagine para se INformar... 

Vamos reter esta energia de agora e mantê-la viva para levá-la à revolução que pode mudar de verdade tudo isso. Tenho certeza de que há, no meio deste cenário horroroso, bons políticos, independente de seus partidos, o que nós precisamos fazer é descobrir quem são, onde eles estão, compartilhar seus nomes, seus perfis e votar neles massivamente. 



O POLITIQUEIRO DE MERDA

Fico pensando nos anos que passei quieto. Calado em absoluto silêncio. Ao meu redor, via pessoas discutirem política, gritarem suas opiniões e eu me calava, simplesmente. E me calava porque não sabia nada. Não lia nada, não me interessava por política. Até o dia que percebi que não saber nada, que não opinar era escolher um lado sem perceber, e pior, era escolher o lado podre, o lado ruim. Quem se omite politicamente engrossa o caldo dos que não prestam. Quem se cala concorda com tudo de ruim que aí está. 

Mas, por outro lado, é tão melhor ficar calado do que falar besteira!

Como é melhor ficar calado. Só comecei a falar quando comecei a ler a respeito. 
Assinei os dois "maiores" jornaizinhos de São Paulo. Assinei revistas e comecei a ler, modestamente. Lá no Paraná, ainda, durante o Mestrado, assinava revistas mais cults, mas aqui, assinei revistas políticas, mesmo. Depois vi que estava patrocinando o lixo. Desassinei. Continuei me informando por aqui, pela net. Buscando neutralidade, buscando o avesso do que aparecia na mídia. Demorei, mas hoje digo as coisas com um pouquinho mais de fundamento - pouquinho ainda. Apresento argumentos que vão além do 'achismo', além do 'globismo', além do 'vejismo' e, principalmente além do 'maria-vai-com-os-outrismos'. 
Percebi que, ainda pior que ser apolítico é ser polítiqueiro de merda. É reproduzir discursinho aleijado, capenga, meia-boca... gente que não lê ou que lê muito mal, que lê qualquer coisa... qualquer coisa, mesmo, nível de PC, 50..., Cre... enfim, coisas que, honestamente, desabilitam tais pessoas de uma discussão mais séria.

O problema do politiqueiro de merda é que ele assiste ao noticiário do canalzinho da elite (geralmente o politiqueiro é pobre, mas acha que não é) e sai dizendo besteira. Por exemplo, sai criticando o governo federal porque é isso que o canalzinho de merda, também, faz. Mas sem nenhuma fundamentação sólida. Não tem argumentos que ultrapassem o senso comum, o lugar comum, o globismo, enfim, a mediocridade. Aí surge o fanatismo imbecil e imbecilizante do politiqueiro de merda, porque você apresenta a ele argumentos, números, estatísticas, comparações, proporções, porcentagens e de nada adianta, porque cego, alienado e estúpido feito a pomba lesa no jogo do xadrez, o politiqueiro de merda ignora seus argumentos e continua achando a mesma merda que achava antes. 

E sabe por quê? 
POR PREGUIÇA. 
Preguiça de ler. Preguiça de pensar. Preguiça de mexer-se um pouco da cadeira, sair um pouco da autoajuda, do videogame, da novela, do futebol e pesquisar de verdade e ler de verdade, porque o conhecimento não está mais inaccessível como era na Idade Média. Ele agora está ao alcance de todos, só exige que o busquemos.
Mas o politiqueiro de merda é uma merda, mesmo, porque ele é preguiçoso, ele é burro, é papagaístico, repete ideias dos outros. Fala do que não sabe, generaliza, superficializa, despersonaliza, enfim, vulgariza o conhecimento. 
O pior é quando este politiqueiro de merda tem até nível supeior, aí é de querer rasgar o nosso diploma, não é? Ou o dele.

Política não é necessariamente política partidária. Política é relação humana, relação social. Ser político é estabelecer contato com o outro, é promover o bem comum e o desenvolvimento coletivo. O partido é uma entidade ideológica que não é homogênea, infelizmente porque nós não somos homogêneos, graças a Deus. Antes de sermos partidários, é preciso sermos políticos. E antes de sermos políticos, é preciso ler. Sem leitura não há condição mínima de diálogo, de discussão inteligente. A pomba lesa papagaística politiqueira de merda fanática vai responder qualquer coisa e se sentir vencedora da discussão, exatamente como faziam os sofistas. Passaram-se milênios e apesar dos muitos Sócrates que, graças a Deus, hoje há por aí, parece que a voz estúpida dos sofistas ainda insiste em querer se fazer ouvir. 

Ainda falo muita coisa errada, ainda falo muita merda e ainda me calo muito. Porque ainda há muita coisa que não sei e, como eu disse no começo deste texto-desabafo: calo-me quando não sei, para evitar ser mais um politiqueiro de merda por aí a falar besteira, a passar vergonha e a envergonhar os outros.




sábado, 15 de junho de 2013

INDIGNAÇÃO: POVO X POVO - POLÍCIA X PROFESSOR - Não devia ser polícia x bandido?



Eis que desconheço o país em que vivo ou sou ignorante mesmo e nunca soube, realmente, em que país tenho vivido este  tempo todo.
Vi minha amiga, professora, honesta, trabalhadora, pagadora de seus impostos ser COVARDEMENTE presa por um policial - me desculpem - estúpido para elogiar o cidadão que, também deve ser honesto, trabalhador, pagador de seus impostos, mas não deve ter  tido, em seu tempo, algum bom professor - como a minha amiga - que lhe ensinasse a respeitar o direito cívico e democrático de protestar, o direito constitucional de expressão e a boa educação, enfim. 

Mas parece que polícia não tem de ter educação. Policial não precisa ser gentil, não pode ser educado, policial, no Brasil, tem de ser grosso, é a síndrome do pequeno poder, eu diria. Eu me lembro de, pequenininho, na escola primária, ver policiais irem falar sobre drogas, sobre trânsito e eles pareciam 'amigos', pareciam gentis, educados ... onde estão estes policiais? Estes amigos? Nâo se parecem com os de hoje. Sei que o estresse todo com que eles têm de lidar diariamente os endurece, os embrutece, mas a culpa não é da população que protesta por melhores condições de vida - inclusive para eles próprios que, quando não fardados (não sei se eles percebem isso) são cidadãos comuns.

Claro que a ordem tem de ser mantida - concordo. Claro que bandido tem de ser preso, também. Claro que o tráfico tem de ser enfrentado, também. Claro que a violência desenfreada em São Paulo tem de parar, também. E onde está esta eficiência toda nestes momentos? Quando cidadãos são mortos em latrocínios quase diários, onde está a eficiência policial? A mesma que prendeu a professora de mãos para os altos que tinha como ÚNICA ARMA A VOZ? Onde está? A inversão de valores que atingiu nossas famílias, nossas ruas, nossa música, nossa TV chegou às nossas instituições públicas: agora lugar de professor com as mãos para o alto é na cadeia! 
Ora, senhores, respeitem as instituições, sim, mas respeitem, também, os cidadãos! Cidadãos que, como os senhores, são povo.
Deve haver na formação da polícia uma espécie de lavagem cerebral porque eles ficam cegos e são tão mal preparados - desculpem-me, por favor, aqueles que são bons, porque há os que são realmente muito bons. Mas, infelizmente, os maus, os incompetentes também existem (como em toda profissão) - tão mal preparados que não sabem lidar com a liberdade, com a democracia, com a expressão livre do pensamento inteligente. 

A professora de que falo é inteligente, é concursada, é dona de seu discurso, de sua vontade, de sua voz. Foi preparada e se prepara diariamente para liderar alunos para serem, no futuro, pessoas melhores. Pessoas que não agirão assim: que não serão vândalos, porque, sim, sou contra o vandalismo, mas que não terão como única arma a violência, a truculência, as bombas. 

O diálogo ficou onde nos cursos de preparação da polícia? Talvez por isso as negociações em sequestros sejam tão bem sucedidas, não é? Sei que devo estar falando até do que não sei, movido pelo ímpeto da revolta de ver uma colega, uma amiga sendo algemada, colocada num camburão como se bandida fosse, enquanto os bandidos de verdade riem da cara da polícia e da minha cara. 

Da minha cara que agora tenho medo de andar pelas ruas da minha cidade. Medo deles e medo de vocês, sim, medo da polícia, porque eu também sou professor, e, se essa moda pega, daqui a pouco sou eu que posso estar na cadeia, não é? 




REFLEXÃO DA REFLEXÃO ACORDAMOS, ENFIM, DO BERÇO ESPLÊNDIDO OU SÓ ESTAMOS NOS ESPREGUIÇANDO?



Vejo com excelentes olhos todo e qualquer movimento. Movimentar-se é bom, dizem os médicos. Andar, correr, nadar, praticar esportes. Fazer passeata, dizer palavras de ordem também é bom. Destruir patrimônio público, praticar vandalismo, penso que não. Mas o limiar entre o que acontece, de fato, e o que é mostrado em nossas televisões é muito sutil. Já sabemos, ainda bem, que não podemos confiar em praticamente nada do que vemos e lemos. Sabemos, portanto, que, se queremos, de fato, saber como se deu tal evento, devemos ir até lá ou buscar, caçar mesmo, a informação por aqui, pela internet, onde ela é - talvez - um pouco menos corrompida.

Minhas ressalvas, entretanto, à nova e, às vezes não tão boa, internet:

Cuidado ao tratar tudo como se fosse guerra civil. Cuidado com exageros esquerdistas ou direitistas - quaisquer exageros, creio, são desnecessários, uma vez que nossos dados reais já são bastante cruéis e alarmantes, eu diria. Dispensam, pois, exageros.

Cuidado ao julgar o movimento dos outros mais bonito que o nosso. E cuidado ao achar que todo mundo faz isso. Há muita gente que não foi às ruas, mas que louva tal atitude e que não chama isso de vandalismo. Enfim, cuidado com generalizações - elas têm a forte tendência ao engano.

Cuidado ao falar de programas como o PROUNI e associá-los a um governo que 'não investe em educação'. Pensando, exatamente, em PROUNI, nunca um governo federal investiu tanto em educação superior, em acesso a ela. Lembremos que educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio) é de responsabilidade direta dos estados e municípios. No nosso caso, aqui em São Paulo - PSDBosta e não PT, pelo menos não até agora. 

O ufanismo não pode nos cegar. Temos, sim, excelentes literatos, publicitários, músicos; mas o tal 'jeitinho brasileiro' não é algo, exatamente, inventado. Há um grau de corrupção tatuado em nosso povo nos níveis mais cotidianos de nossa sociedade. Veja, muita gente que conhece alguém que trabalha em uma UBS ou em um AMA usa esta aproximação para conseguir uma consulta um pouquinho mais rapidamente - para cortar fila. Isso não é arte nem criatividade, é corrupção mesmo. E acontece porque o SUS é um caos, há quem espere um ano e espera-se um ano, porque há os que cortam fila, entende? 

Entende o ciclo vicioso que só há de se quebrar com educação, mas não estudo conteudista só, educação mesmo, educação crítica, educação emancipatória, esclarecedora, crítica de verdade - com muita leitura, muita leitura para não se formar gente pseudointelectual, pseudocrítica, que, aparentemente, até parece refletir, mas que, no fundo, só reproduz discurso alheio. 

Esta educação não pode ficar só sob a batuta da escola, ela deve acontecer em todos os segmentos sociais: família, igreja, escola, TV, mídia em geral, redes sociais, grupos sociais em geral. A escola é apenas um espaço dentre tantos. Educação holística e não mais conteudista, aliás, como nem se conseguiu ainda. 

Diante disso, sem dúvida, manifestações como as que tomam nossas ruas neste momento são de suma importância. Enfim, deixamos o berço esplêndido? Não ousaria ser tão otimista. Mas estamos, talvez, nos espreguiçando. 

Não haverá mudança realmente significativa enquanto não houver um esforço massivo e contínuo de cada um de nós em se tornar um cidadão melhor, mais leitor, mais político (na melhor acepção), mais participativo, mais interessado em assuntos ralmente importantes (a sexualidade de cada um é de cada um). Enfim, enquanto não houver uma mudança de mentalidade quanto à educação. É preciso mais que mudança nas políticas educacionais, é preciso uma mudança radical do modo de se pensar a si mesmo como parte ativa de todo este processo.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sinceridade




- Meu bem, essa mancha ainda está aqui? Já faz mais de uma semana!
- Pois é, você acredita que essa vagabunda ainda não saiu daí!?!

- Ai, amiga, eu estou precisando muito de uma empregada doméstica pra me ajudar. Você acredita que este mês eu precise lavar louça duas vezes!

- Ai, eu juro por Deus que assim que eu tiver dinheiro eu vou mandar lavar esse carro, só pra lembrar qual é a cor dele...
- Mas por que você não olha o documento?
- E você acha que eu sei onde está o documento.


- Amiga, esse negócio de banho é um horror para a pele... só serve para envelhecer a gente. Você acha que essas atrizes de TV tomam banho? Imagina!!!



quarta-feira, 5 de junho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

SOBRE A MARCHA CONTRA DIREITOS LGBTs



Um líder religioso que organiza uma marcha CONTRA DIREITOS?!? Sejam eles quais forem, deve haver algo de muito errado no mundo.

Este líder deveria aproveitar o seu poder de liderança e organizar uma marcha contra a violência contra a mulher, que apesar de tudo ainda é enorme. Contra a fome no mundo, que ainda assola e mata milhões. Contra as guerras. Uma marcha contra a pedofilia e todo tipo de violência sofrida por nossas crianças. Uma marcha contra a corrupção. Contra a incompetência e má vontade de alguns gestores públicos. Contra a alienação do povo. Uma marcha contra a manipulação das massas. A favor de uma melhor distribuição de renda e da erradicação da miséria. Contra as drogas e o tráfico. Contra a impunidade. Uma marcha a favor da família, seja ela como for, como forma de garantir futuro às crianças. Uma marcha a favor de Educação de qualidade. Uma marcha pela saúde pública, pela segurança pública, pelo transporte público. Uma marcha contra a segregação racial que ainda existe no mundo inteiro. Contra a intolerância religiosa que, em muitos lugares, ainda mata muita gente. Contra a injustiça. Contra um capitalismo que obriga as famílias a se desfragmentarem para sobreviverem, deixando aos filhos a televisão como educadora, babá, mãe e pai, muitas vezes. 

Uma marcha, enfim, por alguma coisa realmente importante para o bem da humanidade, para o crescimento da espécie humana, para o desenvolvimento cognitivo das pessoas, para a melhoria da qualidade de vida de quem paga imposto, paga transporte público e paga o dízimo. 

Uma marcha pelo direito à vida e não uma marcha para o ódio. Uma marcha, verdadeiramente, para Jesus, porque Jesus é tudo isso que se resume em uma palavra que ainda não aprendemos a viver: amor. 

Quem vai a este tipo de evento, não está se aproximando de Cristo, pelo contrário, a cada passo desta marcha está se distanciando mais dele e se aproximando mais de um vazio imenso, um vazio que é bem pior que qualquer capeta, que qualquer inferno - o vazio de ser infeliz e não suportar a felicidade do outro. Porque quem não entende que o outro é, também, filho de Deus e, portanto seu irmão, com DIREITOS ABSOLUTAMENTE IGUAIS não é cristão - pode andar com a Bíblia, dormir com ela, viver agarrado a ela 24 horas por dia, mas não é cristão. NÃO É CRISTÃO.